Olá pessoas, Tudo bem com vocês??
Desculpem a demora por novas postagens, atualmente estou na correria dos estágios finais e com o bendito TCC, nossa gente eu acho que o último semestre é o melhor e pior de todos, rsrsr
Logo mais irei postar sobre meu TCC e também sobre Respiratória e Neuro que eu adoro!!!
Beijos
Fisio Live
Blog criado para dividir conhecimentos e indicação de produtos relacionados á área da saúde.
sábado, 24 de agosto de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Síndrome do canal Cubital e Síndrome de Guyon
Ocorrem devido a compressão do Nervo Ulnar.
O Nervo Ulnar passa por dentro do Canal Cubital no cotovelo. O Canal Cubital está localizado entre o olécrano e o epicôndilo Medial (aquela região quando batemos o cotovelo sentimos um "choque" uma dor irradiada! é ali mesmo que ele se encontra), esse nerno passa em seguida pelo Canal de Guyon que está localizado entre os ossos psiforme e hamato.
O Nervo Ulnar é responsável pela inervação da metade do 4° dedo e 5° dedo da mão.
O nervo Ulnar também inerva grande parte da musculatura interóssea da mão região hipotenar.
A epicondilite Medial pode levar á uma compressão do nervo ulnar;
A compressão do nervo ulnar na região do Canal de Guyon ocorre mais por compressão direta na região, exemplo: indivíduo que digita apoiando a região.
Sensação:
- Parestesia
- Dor
- Perda de força, etc.
O Nervo Ulnar passa por dentro do Canal Cubital no cotovelo. O Canal Cubital está localizado entre o olécrano e o epicôndilo Medial (aquela região quando batemos o cotovelo sentimos um "choque" uma dor irradiada! é ali mesmo que ele se encontra), esse nerno passa em seguida pelo Canal de Guyon que está localizado entre os ossos psiforme e hamato.
O Nervo Ulnar é responsável pela inervação da metade do 4° dedo e 5° dedo da mão.
O nervo Ulnar também inerva grande parte da musculatura interóssea da mão região hipotenar.
A epicondilite Medial pode levar á uma compressão do nervo ulnar;
A compressão do nervo ulnar na região do Canal de Guyon ocorre mais por compressão direta na região, exemplo: indivíduo que digita apoiando a região.
Sensação:
- Parestesia
- Dor
- Perda de força, etc.
Síndrome do Túnel do Carpo e Síndrome do pronador Redondo
É ocasionada pela compressão do Nervo Mediano.
O Nervo Mediano passa bem á frente do cotovelo ao centro da articulação, para ser mais fácil de localizá-lo pede ao paciente que faça a flexão de cotovelo, assim o terapeuta conseguirá palpar facilmente o Nervo Mediano. Ele passa abaixo do músculo pronador redondo, continua na linha mediana do antebraço em meio aos músculos flexores, para entrar na região da mão o nervo mediano passa por um túnel que é o Túnel do Carpo, logo após o nervo mediano entra na mão e se ramifica inervando a região da metade do 4° dedo até o polegar na face palmar e a região palmar da mão, no dorso ele inerva somente a extremidade distal dos 1°, 2°, 3° e a metade do 4° dedo.
O Nervo Mediano tem dois pontos de compressão:
O 1° é abaixo do músculo pronador redondo ( Síndrome do Pronador Redondo)
E o 2° é o do Túnel do Carpo (Síndrome do Túnel do Carpo)
O mais comum é a Síndrome do Túnel do Carpo devido as próprias características anatômicas:
Está localizado entre o psiforme e o escafóide, na região do punho temos o ligamento carpal transverso e abaixo dele temos o retináculo flexor que é como se fosse o "teto" do túnel do carpo, se retiramos o retináculo estamos abrindo o túnel do carpo onde passam 10 estruturas anatômicas diferentes são elas:
1 Nervo Mediano
4 Tendões do flexor superficial dos dedos
4 Tendões do flexor profundo dos dedos e
1 Tendão flexor longo do polegar
Como o espaço é muito pequeno qualquer alteração nessas estruturas ocasionará a compressão do Nervo Mediano.
As causas mais comuns são:
Patologias que provoquem a diminuição da área do Túnel ou aumento do volume de seu conteúdo
Exemplo: Tenosinovite: Inflamação dos tendões dos flexores
A mulher normalmente é mais acometida devido a retenção hídrica (geralmente no período pré-menstrual)
As gestantes também podem ser acometidas devido a retenção de líquidos
Quadro Clínico da Síndrome do Túnel do Carpo
- Dor em queimação
- Parestesia e alteração da sensibilidade
- Atrofia e diminuição da Força Muscular
- Atrofia tenar
- Sintomas Noturnos
- Edema de punho
- Sintomas noturnos
- Teste de Phalen e Sinal de Tínel positivos
*O paciente que tem síndrome do pronador redondo tem os sintomas muito parecidos a diferença é que não tem sintomas noturnos e o teste de Phalen é negativo, a dor normalmente está presente com movimentos de pronação.
O Nervo Mediano passa bem á frente do cotovelo ao centro da articulação, para ser mais fácil de localizá-lo pede ao paciente que faça a flexão de cotovelo, assim o terapeuta conseguirá palpar facilmente o Nervo Mediano. Ele passa abaixo do músculo pronador redondo, continua na linha mediana do antebraço em meio aos músculos flexores, para entrar na região da mão o nervo mediano passa por um túnel que é o Túnel do Carpo, logo após o nervo mediano entra na mão e se ramifica inervando a região da metade do 4° dedo até o polegar na face palmar e a região palmar da mão, no dorso ele inerva somente a extremidade distal dos 1°, 2°, 3° e a metade do 4° dedo.
O Nervo Mediano tem dois pontos de compressão:
O 1° é abaixo do músculo pronador redondo ( Síndrome do Pronador Redondo)
E o 2° é o do Túnel do Carpo (Síndrome do Túnel do Carpo)
O mais comum é a Síndrome do Túnel do Carpo devido as próprias características anatômicas:
Está localizado entre o psiforme e o escafóide, na região do punho temos o ligamento carpal transverso e abaixo dele temos o retináculo flexor que é como se fosse o "teto" do túnel do carpo, se retiramos o retináculo estamos abrindo o túnel do carpo onde passam 10 estruturas anatômicas diferentes são elas:
1 Nervo Mediano
4 Tendões do flexor superficial dos dedos
4 Tendões do flexor profundo dos dedos e
1 Tendão flexor longo do polegar
Como o espaço é muito pequeno qualquer alteração nessas estruturas ocasionará a compressão do Nervo Mediano.
As causas mais comuns são:
Patologias que provoquem a diminuição da área do Túnel ou aumento do volume de seu conteúdo
Exemplo: Tenosinovite: Inflamação dos tendões dos flexores
A mulher normalmente é mais acometida devido a retenção hídrica (geralmente no período pré-menstrual)
As gestantes também podem ser acometidas devido a retenção de líquidos
Quadro Clínico da Síndrome do Túnel do Carpo
- Dor em queimação
- Parestesia e alteração da sensibilidade
- Atrofia e diminuição da Força Muscular
- Atrofia tenar
- Sintomas Noturnos
- Edema de punho
- Sintomas noturnos
- Teste de Phalen e Sinal de Tínel positivos
*O paciente que tem síndrome do pronador redondo tem os sintomas muito parecidos a diferença é que não tem sintomas noturnos e o teste de Phalen é negativo, a dor normalmente está presente com movimentos de pronação.
Teste de Schober
Mede a mobilidade do segmento lombossacral da região Lombar
Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha entre as duas espinhas ilíacas-póstero superiores e outra linha 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que faça flexão anterior do tronco, terapeuta medirá então a distância dos pontos marcados, em pacientes sem alterações de mobilidade deverá aumentar no mínimo 5 cm. Aumentos menores que 5 cm o teste é positivo.
Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha entre as duas espinhas ilíacas-póstero superiores e outra linha 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que faça flexão anterior do tronco, terapeuta medirá então a distância dos pontos marcados, em pacientes sem alterações de mobilidade deverá aumentar no mínimo 5 cm. Aumentos menores que 5 cm o teste é positivo.
Teste de Stibor
Mede a flexibilidade da coluna Vertebral
Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores, assinala-se o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) e com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados.
Em seguida pede ao paciente que faça a flexão anterior de tronco e nesta posição o terapeuta medirá novamente a distância entre os dois pontos.
O teste é considerado positivo caso a distância não aumente no mínimo 10 cm;
Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores, assinala-se o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) e com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados.
Em seguida pede ao paciente que faça a flexão anterior de tronco e nesta posição o terapeuta medirá novamente a distância entre os dois pontos.
O teste é considerado positivo caso a distância não aumente no mínimo 10 cm;
sábado, 10 de novembro de 2012
Esclerose Múltipla
Olá Pessoal hoje vou falar um pouco sobre a Esclerose Múltipla e a Abordagem Fisioterapêutica nesta patologia! Deixem suas dúvidas e sugestões! Beijos
A Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante, de etiologia desconhecida e com característica auto-imune.
Fisiopatologia: Os anticorpos invadem o SNC e destroem os oligodendrócitos e a bainha de mielina levando assim a desmielinização, ou seja, a propagação do estímulo elétrico fica diminuída ou ausente; Com o tempo ocorre a remielinização que poderá ser total ou parcial.
Definição:
Esclerose: cicatrização do tecido na área de desmielinização
Múltipla: várias áreas são afetadas
A Esclerose Múltipla na maioria das vezes se caracteriza por Surtos e Remissões, ou seja, o termo Surto traduz o período no qual ocorre a desmielinização e então aparece alguma alteração neurológica; O termo Remissão traduz o período na qual ocorre a formação da bainha de mielina, ou seja, melhora o sinal neurológico.
Quase sempre a remielinização não é completa e no local podem ocorrer a formação de placas de esclerose o que impede a propagação do estímulo elétrico;
Classificação:
Remitente- Recorrente
O paciente tem um surto, melhora e volta ao normal, a remissão é total.
Progressiva com Surto
A cada novo surto o paciente vai ficando com uma sequela, a remissão não é completa.
Secundariamente Progressiva
Primeiramente ocorrem os surtos, paciente estabilizava-se e voltava ao normal de repente ocorre uma nova piora grande no quadro e o paciente não volta mais ao normal.No início o paciente apresenta o tipo Remitente- Recorrente e depois torna-se Progressiva com Surto.
Primariamente Progressiva
Paciente não sabe quando ele tem surto e o quadro só piora com o passar dos anos; (Esse é o tipo clínico mais grave da patologia).
Variedade dos Sintomas:
Os sintomas são variados, paciente poderá apresentar alterações do tipo:
Critérios Diagnósticos para Esclerose Múltipla
1° Apresentar no mínimo dois focos de dismielinização
2° Apresentar um espaço de pelo menos um mês entre um surto e outro.
3° O surto deve durar pelo menos 24hs
4° Exames laboratoriais que confirmem a ação dos anticorpos contra a ação do SNC;
Dentre os critérios diagnósticos é colocado que o surto deve durar pelo menos 24 hs para que seja diferenciado de um quadro de fadiga. A fadiga na Esclerose Múltipla relaciona-se com a dificuldade na sua propagação do estímulo elétrico, mas se o paciente descansar ela tende a diminuir e portanto, não está relacionado á dismielinização.
Sinais e Sintomas
Alterações Visuais: diplopia/ visão dupla
Disartria/ Disfagia
Paresia/plegia de áreas corporais
Incoordenação motora
Parestesias/ perdas sensoriais
Incontinência urinária/ Fecal
Etiologia
Acomete geralmente adultos jovens: entre os 20 e os 40 anos de idade, raro abaixo dos 15 ou acima dos 50 anos.
Mulheres são mais acometidas
A causa como já citei anteriormente é desconhecida porem, existem algumas teorias:
- Ataque Viral
- Reação auto-imune
-Combinação dos fatores (ataque viral e reação auto-imune)
Alguns Objetivos da Fisioterapia
A Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante, de etiologia desconhecida e com característica auto-imune.
Fisiopatologia: Os anticorpos invadem o SNC e destroem os oligodendrócitos e a bainha de mielina levando assim a desmielinização, ou seja, a propagação do estímulo elétrico fica diminuída ou ausente; Com o tempo ocorre a remielinização que poderá ser total ou parcial.
Definição:
Esclerose: cicatrização do tecido na área de desmielinização
Múltipla: várias áreas são afetadas
A Esclerose Múltipla na maioria das vezes se caracteriza por Surtos e Remissões, ou seja, o termo Surto traduz o período no qual ocorre a desmielinização e então aparece alguma alteração neurológica; O termo Remissão traduz o período na qual ocorre a formação da bainha de mielina, ou seja, melhora o sinal neurológico.
Quase sempre a remielinização não é completa e no local podem ocorrer a formação de placas de esclerose o que impede a propagação do estímulo elétrico;
Classificação:
Remitente- Recorrente
O paciente tem um surto, melhora e volta ao normal, a remissão é total.
Progressiva com Surto
A cada novo surto o paciente vai ficando com uma sequela, a remissão não é completa.
Secundariamente Progressiva
Primeiramente ocorrem os surtos, paciente estabilizava-se e voltava ao normal de repente ocorre uma nova piora grande no quadro e o paciente não volta mais ao normal.No início o paciente apresenta o tipo Remitente- Recorrente e depois torna-se Progressiva com Surto.
Primariamente Progressiva
Paciente não sabe quando ele tem surto e o quadro só piora com o passar dos anos; (Esse é o tipo clínico mais grave da patologia).
Variedade dos Sintomas:
Os sintomas são variados, paciente poderá apresentar alterações do tipo:
- Motora
- Sensoriais
- Visuais
- Vesicais/Intestinais
- Sexuais
- Cognitivos e emocionais
Critérios Diagnósticos para Esclerose Múltipla
1° Apresentar no mínimo dois focos de dismielinização
2° Apresentar um espaço de pelo menos um mês entre um surto e outro.
3° O surto deve durar pelo menos 24hs
4° Exames laboratoriais que confirmem a ação dos anticorpos contra a ação do SNC;
Dentre os critérios diagnósticos é colocado que o surto deve durar pelo menos 24 hs para que seja diferenciado de um quadro de fadiga. A fadiga na Esclerose Múltipla relaciona-se com a dificuldade na sua propagação do estímulo elétrico, mas se o paciente descansar ela tende a diminuir e portanto, não está relacionado á dismielinização.
Sinais e Sintomas
Alterações Visuais: diplopia/ visão dupla
Disartria/ Disfagia
Paresia/plegia de áreas corporais
Incoordenação motora
Parestesias/ perdas sensoriais
Incontinência urinária/ Fecal
Etiologia
Acomete geralmente adultos jovens: entre os 20 e os 40 anos de idade, raro abaixo dos 15 ou acima dos 50 anos.
Mulheres são mais acometidas
A causa como já citei anteriormente é desconhecida porem, existem algumas teorias:
- Ataque Viral
- Reação auto-imune
-Combinação dos fatores (ataque viral e reação auto-imune)
Alguns Objetivos da Fisioterapia
- Minimizar as limitações impostas pela doença
- Melhorar a força muscular e o condicionamento fisíco
- Reduzir a fadiga muscular
- Maximizar a capacidade funcional
- Orientar o paciente e os seus familiares
- Melhorar a qualidade de vida evitando complicações debilitantes
domingo, 11 de dezembro de 2011
Afasia de Condução e Afasia Global
Na afasia de Condução, a compreensão está relativamente preservada e a fala é fluente e espontânea. Existe, entretanto, incapacidade de repetir palavras corretamente.
Já a Afasia Global é a perda de todas as capacidades de linguagem : compreensão, fala, leitura e escrita, sendo causada geralmente por um infarto completo no território da artéria cerebral média esquerda; os pacientes, sendo assim,também apresentam geralmente hemiplegia direita (total perda de força do lado direito do corpo), além, de demência associada; o prognóstico é mais reservado.
Já a Afasia Global é a perda de todas as capacidades de linguagem : compreensão, fala, leitura e escrita, sendo causada geralmente por um infarto completo no território da artéria cerebral média esquerda; os pacientes, sendo assim,também apresentam geralmente hemiplegia direita (total perda de força do lado direito do corpo), além, de demência associada; o prognóstico é mais reservado.
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